Intervenções Artísticas Urbanas
A jornalista e atriz Juli Wexel apresenta no Jornal Futura do Canal Futura uma série especial sobre Intervenções Artísticas Urbanas como ações culturais transformadoras e políticas no Brasil e sua aplicação social. Como este movimento artístico surgiu nas nossas cidades? Como se dá a relação entre espaços públicos e cidadãos? Qual é o papel da juventude e das redes sociais nessa história?
O que são?
O espaço público e o público no espaço
O espaço público e o público no espaço traz a discussão sobre a ocupação e a utilização do espaço urbano como plataforma de expressão artística e, ao mesmo tempo, temática das Intervenções Artísticas Urbanas. Essa edição conta com uma trilha sonora original produzida a partir do tema espaço urbano, pela musicista Grasiela Müller Intervenções sonoras.
A Palavra É
Em A Palavra É, Juli Wexel conversa com artistas que demonstram de que forma a literatura e a poesia são utilizadas como instrumento de educação, reflexão e ação através das Intervenções Artísticas Urbanas. Nela também o público acompanha a ação cultural Palavrarmas realizada na Sala Futura, em Campo Limpo, São Paulo.
A provocação do afeto
A provocação do afeto mostra algumas ações de artistas urbanos que produzem suas intervenções com uma perspectiva subjetiva e utilizam temas em prol da transformação do cotidiano das grandes cidades e dos sujeitos que ocupam o tecido urbano, como o amor, o afeto e a sensação de pertencimento.
Por que pobreza?
No último e 5º episódio da Série Intervenções Artísticas Urbanas, a jornalista e atriz Juli Wexel desenvolve o tema sob o olhar de artistas que não somente realizam intervenções, mas também refletem acerca da arte urbana e seus impactos no desenvolvimento social e político das cidades e dos indivíduos. Entre eles, o teatrólogo e diretor do grupo de teatro Tá na Rua, Amir Haddad. O episódio apresenta também a escultura-intervenção Catador Colorido, de autoria do artista plástico santista Tubarão Dulixo, idealizada, em especial, para o projeto Por que Pobreza?, uma ação internacional e colaborativa que envolve 70 emissoras de televisão e realizadores audiovisuais no mundo, a partir da mesma questão lançada pela Assembléia das Nações Unidas (ONU) em 2012. O Canal Futura é o representante oficial do Why Poverty? no Brasil.
A internet e novas tecnologias digitais na produção de cinema independente
As novas tecnologias digitais e a rede de compartilhamento têm modificado muito a lógica de produção de uma série de áreas criativas, em especial do audiovisual, e isso tem acontecido também com a sétima arte. E um novo mercado se abre: o chamado “webcinema”, um gênero que tem envolvido não só a produção de conteúdo para a internet, mas também tem gerado novas interações com o público e provocado iniciativas inovadoras. Ainda não existem estatísticas que demonstrem quantos produtores estão nesse novo campo no país, mas tem muita gente bebendo dessa fonte e fazendo cinema para a internet de forma colaborativa e disponibilizando esse material livre na rede. A repórter e apresentadora Juli Wexel bateu um papo com produtores, roteiristas, cineastas, profissionais que estão formando um mercado independente de cinema na internet no Brasil com baixo orçamento e criando uma nova forma de produzir – sob demanda -histórias, animações, séries para um público conectado e interativo.
Vida e obra de Ana Cristina Cesar e a poesia marginal
Flip Paraty 2016.
A Festa Literária Internacional de Paraty, em sua décima quarta edição, homenageia a poeta Ana Cristina Cesar. Expoente da geração da poesia marginal, criou um personagem – Ana C. – e uma escrita atravessada por elementos do cotidiano e também aspectos da própria intimidade. Viveu um tempo em Londres, escreveu para revistas e jornais alternativos, lançou livros em edições independentes, escreveu muitas cartas e trabalhou na televisão. Ana Cristina Cesar tem hoje uma legião de fãs de muitas idades mas principalmente jovens que não puderam conviver com ela. A poeta suicidou-se no dia 29 de outubro de 1983, aos 31 anos de idade.
Orfeu Negro
A história de “Orfeu Negro”, Oscar de melhor filme estrangeiro em 1960 – 26/02/2016 – Jornal Futura – Canal Futura Muitos brasileiros não têm conhecimento, mas o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1960 foi concedido a uma produção ítalo-fraco-brasileira: “Orfeu negro” ou “Orfeu do Carnaval”, em que todos os atores eram negros, com direção do francês Marcel Camus. O roteiro foi baseado numa peça de Vinicius de Moraes, “Orfeu da Conceição”, que adaptou o mito grego de Orfeu e Eurídice ao Carnaval e aos morros cariocas e teve a contribuição cenográfica de Oscar Niemeyer, além de contar com um elenco inteiramente formado por atores negros, uma novidade na época. No mito grego, Orfeu é um músico e poeta excepcional, que comove até as feras com a sua arte. Segue a amada mesmo depois da morte dela. Filmado no Rio de Janeiro e falado em português, Orfeu contou com artistas brasileiros, com uma única exceção, a protagonista, a atriz norte-americana Marpessa Dawn, mulher do diretor Marcel Camus. Para formar o elenco, o diretor contou com a ajuda do jornal “O Globo”, que realizou um concurso com a participação de mais de mil candidatos. O na época bi-campeão olimpíco do salto triplo, Adhemar Ferreira da Silva, participou como ator tanto da peça como do filme. E o então jogador de futebol Breno Mello interpretou Orfeu no cinema. Um dos destaques do filme é a trilha sonora composta por Tom Jobim, Luís Bonfá, Vinicius de Moraes e Antônio Maria, quatro dos mais importantes compositores brasileiros da época. Muitos pesquisadores e críticos musicais consideram a trilha sonora de Orfeu uma espécie de marco zero da bossa nova.
90 anos de Einstein no Brasil
Há 90 anos, o físico alemão Albert Einstein pisou no Brasil. O autor da Teoria da Relatividade, que completa em 2015 um século, a princípio viria à América Do Sul a convite da Universidade de Buenos Aires, na Argentina. Mas a Comunidade Científica Brasileira se articulou e o convenceu a estender sua viagem ao Rio de Janeiro. E o que é o mais relevante e pouco divulgado na relação do cientista com o Brasil é que um aspecto essencial da Teoria Da Relatividade teve sua comprovação no céu do nordeste brasileiro. A jornalista Juli Wexel conversou com cientistas que contam sobre o que representou para a ciência brasileira a passagem do Físico no país. Essa produção foi feita para o Jornal Futura, do Canal Futura.
Autora do audiovisual Horizontes Artificiais, inspirada na exposição do artista plástico pernambucano. Lilian Glaser sobre a iluminação das cidades grandes e seus excessos, que impedem de se observar as noites estreladas. (dezembro 2015)
NO ANO INTERNACIONAL DA LUZ, UMA EDIÇÃO DO JORNAL FUTURA DEDICADA À ILUMINAÇÃO DAS CIDADES E SEUS EXCESSOS, QUE NOS IMPEDEM DE TER NOITES ESTRELADAS. A JORNALISTA E ATRIZ JULI WEXEL ENTREVISTA O ARTISTA PLÁSTICO PERNAMBUCANO KILIAN GLASNER, SOBRE A EXPOSIÇÃO “HORIZONTES ARTIFICIAIS”, TRABALHO INSPIRADO NO TEMA E QUE CIRCULOU POR GALERIAS DE ARTE DE ALGUMAS CAPITAIS BRASILEIRAS, COMO O RIO DE JANEIRO.
Realidade virtual além do entretenimento
O uso dos óculos de realidade virtual abre novos caminhos em diferentes campos do empreendedorismo (Jornal Futura – 28/04/2015) Nos últimos 20 anos muitas novidades têm surgido em termos de criação e utilização de tecnologias digitais não só para o entretenimento mas também para a medicina, a educação, para o treinamento de trabalhadores e outros inúmeros usos. Produtos como óculos de realidade virtual, por exemplo, já estão em uso apesar de ainda serem pouco comercializados. A repórter Juli Wexel foi conhecer como funciona essa tecnologia aplicada ao entretenimento, e explica de que maneira esse mercado pode ser também um campo de possibilidades para jovens empreendedores.
O Teatro do Oprimido de Augusto Boal, com Julian Boal
Filho de um dos maiores nomes do teatro brasileiro, criador do Teatro do Oprimido, Julian Boal fala do legado deixado pelo pai (24/02/2015) O Jornal Futura volta no tempo, para a história do teatro brasileiro. Esse ano de 2015, o Instituto Augusto Boal preparou uma retrospectiva sobre a vida e a obra de um dos homens que mais lutou pelo teatro brasileiro e foi considerado embaixador do teatro pela Unesco. Boal, carioca, filho de portugueses, criado no bairro da penha, morreu em 2009 aos 78 anos, e deixou um legado internacional como diretor, dramaturgo, político, escritor de 20 livros trazidos em vários idiomas e criador de um método teatral utilizado em mais de 70 países: o teatro do oprimido. Juli Wexel fala com Julian Boal, filho do dramaturgo, ator do teatro do oprimido, sobre a trajetória de Augusto Boal e a sua relação com o teatro e a história da política e de transformação popular no Brasil.
Intervenção Cartas de Amor
O que será que há em comum entre a pintora Tarsila do Amaral e o ditador Napoleão Bonaparte? Entre o escritor inglês Oscar Wilde e o cientista Albert Einstein? Todos eles escreveram cartas de amor. O objeto, para alguns obsoleto com a difusão das novas tecnológicas, ainda chama atenção, marca, faz o cotidiano andar um pouco mais devagar. Um projeto de intervenção urbana propõe que as pessoas desengavetem suas histórias de amor.
As Favelas do Rio de Janeiro
São paulo e Rio de Janeiro são as capitais com maior número de pessoas morando em favelas no país. Um estudo elaborado pelo data popular a partir de dados do IBGE mostra que 5% dos moradores de favelas brasileiras tem diploma de ensino superior. Desde a criação do Enem, do Sisu, Prouni e FIES, o acesso à universidades tanto públicas quanto privadas foi facilitado. Mas professores e profissionais da educação avaliam que é preciso avançar nas políticas públicas. Uma das alternativas para apoiar os estudantes em busca de uma vaga para formação superior são os pré-vestibulares comunitários, que oferecem serviço gratuito ou pago por pequena taxa de manutenção. o resultado dessas iniciativas já está aparecendo.
Travessias, Arte Contemporânea na Maré
As manifestações artísticas, como as exposições de arte, são espaços em potencial para a criação de saberes e de estímulos a mudanças. É isso que busca o projeto “Travessias — Arte Contemporânea da Maré”, que está em cartaz no Centro de Artes do Complexo da Maré. Juli Wexel nos leva a trafegar por esse caminho
A realidade virtual e aumentada e o mercado de games no Brasil: inovação e formação profissional
Um dos maiores consumidores de games no mundo, o Brasil investe pouco em inovação e formação profissional (Jornal Futura – 28/05/2015) O Brasil é o quarto mercado consumidor de jogos digitais, os games, do mundo. E segundo pesquisa recente, a Game Brasil 2015, a plataforma mais utilizada pelos consumidores é o smartphone, em função da mobilidade. 80% do uso dos jogos acontece durante o período de deslocamento no trânsito. O consumo é grande e a nossa indústria de games é crescente – mas ainda pequena e iniciante. Está concentrada na região Sudeste, com liderança de São Paulo. No Nordeste, Pernambuco destaca-se por causa do “porto digital”, o polo tecnológico do estado. Entre as dificuldades que essa indústria enfrenta está a falta de profissionais especializados, uma vez que ainda temos pouca oferta de cursos e centros de formação profissional para games no país. Aqui no Rio de Janeiro, a repórter Juli Wexel foi conhecer um estúdio independente e conversar com estudantes e profissionais de design em mídias digitais.
Degas, Van Gogh, Monet e Manet na Arte Impressionista no CCBB
Paul Gauguin, um dos mais importantes pintores do século XIX, dizia que a função da arte é sonhar a realidade. Desde outubro, mais de 500 mil visitantes que foram à exposição Impressionismo, Paris e a Modernidade puderam provar dessa visão sobre a arte, por meio de 85 obras de pintores como Degas, Monet, Van Gogh e Manet. A mostra revisita o Impressionismo, um dos períodos mais criativos da história da arte universal, que vai de meados do século XIX às primeiras décadas do XX. A reporter Juli Wexel foi até o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, onde está acontecendo a exposição, para desvendar parte das impressões desse movimento.
O Mercado de atores de teatro
NOSSA SENHORA DO TEATRO
O teatro é uma arte coletiva, tanto na sua produção quanto na sua realização. Mesmo quando há um único ator em cena, há quem trabalhe na iluminação, na direção, no cenário. Em várias capitais do país, há grupos que oferecem cursos gratuitos de formação para quem quer ingressar na carreira das artes cênicas. É o caso do Nossa Senhora do Teatro, no Rio de Janeiro. A repórter Juli Wexel conversou com integrantes do grupo, que surgiu há dez anos e também com os organizadores do FESTU, Festival de Teatro Universitário, que acontece todos os anos também no Rio e reúne estudantes de artes cênicas de 19 estados brasileiros. Eles falaram sobre formação, mercado e perspectivas na profissão no Brasil atual.